Entre os temas mais recorrentes e atuais pautados no campo da Neurologia, destaca-se um: as demências. Configurada como a perda progressiva das capacidades cognitivas, entre elas memória, atenção e aprendizagem, representa, na prática, um conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa, levando à perda da independência na realização das atividades diárias.
Para dr. Paulo Henrique Bertolucci, chefe do setor de Neurologia do Comportamento e professor titular da disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP, quando se fala em demências, o Brasil encontra-se bastante atrasado: “Estamos falando de patologias de longa duração e é necessário que encaremos esse dilema. Caso contrário, iremos vivenciar a falência do sistema público de saúde”.
Tecnologia e pet eletrônico
Bertolucci diz que as grandes novidades dos anos recentes ficam por conta da telemedicina: “O uso da inteligência artificial e de equipamentos tecnológicos na Medicina é cada vez mais crescente por dois motivos: diagnóstico e terapia. O potencial desses novos aparatos é gigante. Um dos seus muitos pontos positivos é que eles podem trazer novas máquinas, em larga escala, que trabalham no tratamento e cuidado do paciente, barateando o custo”.
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