Entre os temas mais recorrentes e atuais pautados no campo da Neurologia, destaca-se um: as demências. Configurada como a perda progressiva das capacidades cognitivas, entre elas memória, atenção e aprendizagem, representa, na prática, um conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa, levando à perda da independência na realização das atividades diárias.
Para dr. Paulo Henrique Bertolucci, chefe do setor de Neurologia do Comportamento e professor titular da Disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP, quando se fala em demências, o Brasil está devendo muito em lição de casa:
É essencial encarar essa fragilidade. Caso contrário, podemos vivenciar gravíssimo gargalo do sistema público de saúde. Por exemplo, o uso da inteligência artificial e de equipamentos tecnológicos na Medicina é cada vez mais crescente no mundo em diagnóstico e terapia. Então, temos de acompanhar a tendência e seu potencial gigantesco. No tratamento e cuidado do paciente, em larga escala, inclusive racionalizam os investimentos.
No mundo inteiro, as demências vêm crescendo em ritmo acelerado. Até 2040, o Brasil será o país que mais sofrerá elevação em casos. Dr. Paulo Bertolucci destaca que é essencial começar a prevenção antes dos 50 anos. Um ponto importante é manter a atividade intelectual. Pode ser leitura, jogos de tabuleiro, entre outras opções.
Veja entrevista com o especialista na TV Faz Muito Bem, em https://www.youtube.com/watch?v=r56o1j4f_Nw
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