A assistência digna aos idosos em tempo de pandemia. Esse é o tema de debate proposto pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para esta quinta-feira (30/07), a partir das 18h. O encontro virtual, que será transmitido por meio do canal oficial do CFM no Youtube, propõe debater diferentes aspectos relacionados à Covid-19 nessa faixa etária, além de divulgar recomendações aos médicos brasileiros que tem atuado na linha de frente.
O Webinar do CFM receberá duas autoridades no assunto: Elisa Franco, professora de Geriatria e Cuidados Paliativos do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG); e Inês Tavares Vale e Melo, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec) e professora do Curso de Cuidados Paliativos da UNIFOR/UNIMED. A mediação do debate ficará sob responsabilidade das coordenadoras das Câmaras Técnicas do CFM de Geriatria e Cuidados Paliativos, as conselheiras Helena Leão e Maíra Dantas, respectivamente.
“A Covid-19 não pode ser mais um motivo para falta de assistência digna aos idosos brasileiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a maior taxa de mortalidade pela doença ocorre na população idosa. Diante dessa grave repercussão, propomos uma discussão com intuito de contemplar a complexidade da atenção exigida por tal população”, explica Helena Leão.
Debate - A população com mais de 60 anos, além de pessoas com doenças crônicas, têm mais chances de desenvolver um quadro grave de Covid-19 do que outros grupos. Por isso, um dos pontos propostos pelo CFM no encontro será o estímulo a uma decisão compartilhada entre idosos e seus familiares sobre a flexibilização do distanciamento social. “Nesse momento é importante criar oportunidades seguras para que as pessoas idosas voltem a interagir com familiares e amigos”, pontua Helena.
Com o Webinar, o CFM também pretende chamar a atenção para os fundamentos dos Cuidados Paliativos à assistência a idosos com Covid-19 e seus familiares. "O respeito à autonomia e às Diretivas Antecipadas de Vontade dos pacientes é mandatório. Cuidados domiciliares podem ser efetuados com dignidade, desde que existam acesso a medicamentos essenciais e condições adequadas para a assistência", explica a conselheira Maíra Dantas.
Fonte - CFM
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