top of page
  • apansp

COVID e deficit cognitivo

Um estudo realizado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor/FMUSP), mostrou que disfunções cognitivas também podem ser efeitos tardios da infecção pela COVID-19.


Em pacientes com COVID leve, que não necessitaram de internação, foi observado que os mesmos desenvolveram uma dificuldade de atenção, perda de memória recente e desequilíbrio, de modo geral, os funcionamentos não estão como eram antes da infecção pelo vírus. A maioria das queixas são de jovens, mas basicamente em todas as idades.


Sonia Brucki, coordenadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da FMUSP, alega que ainda não se sabe por quanto tempo essas disfunções irão permanecer a longo prazo, o que se sabe é que pode durar mais de 6 meses e 1 ano até agora.


Como tratamento há a reabilitação cognitiva, onde o individuo pratica varias tarefas ao mesmo tempo, dicas de como melhorar seu desempenho dentro desses programas feitos por neuropsicólogos, estimulando o cérebro de formas diferentes como, por exemplo, ver onde há mais dificuldades no paciente para resolver. No caso da perda de cheiro, é feito uma fisioterapia envolvendo diversos aromas, para estimular o cérebro.


Vale enfatizar, que as pessoas devem procurar ajuda se elas ficaram com sequelas para saber de fato o que aconteceu e, assim, dar inicio ao tratamento.


“Como o covid-19 em muitas pessoas pode ter tido repercussões sistêmicas, as sequelas podem ser em vários órgãos, não somente no cérebro, mas também pulmonar, renal, cardíaco, entre outros. Além disso, é importante frisar que tudo isso pode ser evitado se as pessoas tomarem a vacina, tanto que, hoje, 90% das pessoas internadas são as que não se vacinaram” finaliza Sonia Brucki.



bottom of page