Idealizador do projeto defende que a paixão pelo esporte permite acessar memórias marcadas pela emoção. Pesquisa da USP usa o futebol para ajudar no tratamento de pessoas com Alzheimer
O Alzheimer atinge 1,2 milhão de brasileiros. A névoa do esquecimento que vai tomando conta dos pacientes é a grande tristeza dessa doença. Uma despedida lenta, carregada de dor, que também afeta a família e as pessoas mais próximas. Mas será que é possível, pelo menos por alguns momentos, recuperar o brilho de uma lembrança?
“Parece que todo dia desliga uma luzinha e eu sei que vai chegar a hora que ela não vai lembrar mais da gente”, diz a filha de uma portadora da doença.
Uma pesquisa da USP encontrou um caminho nas emoções despertadas pelo futebol.
O projeto “Revivendo Memórias” tem religado essas luzes por meio do esporte. O pesquisador e idealizador do projeto, Carlos Chechetti, levou a pesquisa que fazia na faculdade de Medicina da USP para o estádio do Pacaembu, onde fica o Museu do Futebol, e o projeto saiu do papel. Carlos acredita que a paixão pelo futebol tem ajudado os pacientes a terem gatilhos emocionais que os fazem recuperar lembranças do jogo e de outros momentos.
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Fontes - Jornal Floripa
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