
Avindra Nath falou sobre “Pitfalls in Diagnosis and Novel Therapies for Progressive Multifocal Leukencephalopathy”. O indiano formou-se médico em seu país, especializou-se em Neurologia na Universidade do Texas, em Houston (EUA), e realizou um fellowship em Esclerose Múltipla em Neurovirologia.
Ele abordou estudos com o VP1 – antígeno do vírus JC – em que foi possível perceber o estímulo das células para produzir citocinas. Os dados mostravam, pelas imagens, que as células imunoestimuladas, após semanas, tiveram aumento massivo do estímulo respondendo ao antígeno VP1. Nath também explicou os estudos conduzidos no National Institute of Health (NIH), onde atua, com pacientes com leucoencefalopatia multifocal progressiva.
A partir de experiências encontradas na literatura, a equipe do NIH expandiu as células T, a partir de um doador, para tratar os pacientes. “O problema desse método é que a célula leva um mês para ser expandida, período em que o paciente vai se deteriorando. De qualquer forma, fizemos todo o processo: triagem, linha basal e investigações. Todos esses dados foram apresentados na Academia Americana de Neurologia”, explicou.
Segundo o especialista, sete pacientes, em um grupo de 12 pessoas, sobreviveram, um resultado significativo considerando que a mortalidade para eles deveria ser de 100%. “É interessante observar o gráfico da carga viral desses pacientes. Aqueles que não responderam tinham alta carga viral. Isso pode significar que as células não controlam o vírus ou que não demos células suficientes. Infelizmente, também tivemos pacientes mortos antes de começar o tratamento”, apresentou.
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