
Neurossonologia e neurofisiologia clínica foram telas do NEURODC, em Campinas, entre 1 e 4 de agosto. A discussão esteve sob moderação dos drs. Marcos Lange, Wagner Avellar e Viviane Zétola.
Um dos módulos teve Gabriel Braga tratando do tema “da introdução ao ultrassom”. Ele foi seguido por Ana Lúcia Rosso (diagnóstico diferencial das síndromes parkinsonianas: como a ultrassonografia transcraniana pode auxiliar o neurologista).
Ela afirmou que o parkinsonismo pode ser um grande saco de gatos, onde há diversas patologias. Assim, detalhou alguns dos exames que podem auxiliar a clínica para chegar a um diagnóstico e relembrou que o SPECT / PET cerebral nunca é pedido por ela, pois não ajuda a chegar em um diagnóstico diferencial do parkinsonismo.
Outras exposições que merecer destaque foram a de Rita Fernandes (parênquima cerebral - distúrbios do movimento), do diretor na APAN José Luiz Pedroso (parênquima cerebral - ataxias), de Danyelle Sadala Reges (parênquima cerebral - hipertensão intracraniana) e de Octavio Pontes Neto (AVC hemorrágico).
Houve ainda palestras de Carlos Otto Heise (contribuição do US na avaliação neurofisiológica) e Ana Lucila Moreira (MMSS e MMII nervo, plexo e músculo). A especialista tratou, entre outros temas, das vantagens que o ultrassom pode trazer para o neurologista, por ser de fácil realização, baixo custo, não-invasivo e possível de ser feito na beira do leito. Ana Lucila entende que após chegar a um ponto com a Neurofisiologia, o ultrassom pode auxiliar a encontrar caminhos.
O ambiente recebeu uma atividade de demonstração de exames sonográficos, tendo um aparelho com periférico e um com parênquima cerebral. Neste momento, médicos, residentes e acadêmicos puderam ver, na prática, como o neurologista atua com estes equipamentos, discutindo abordagens e trocando experiências e dicas.
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