Alberto Espay, da Universidade de Cincinnati, e o indiano Avindra Nath ministraram as duas conferências iniciais
Na Sala 1, o Prof. Antônio Spina França Netto recebeu o convidado Alberto Espay, da Universidade de Cincinnati James J. (EUA). Especializado em Neurologia pela Universidade de Indiana (EUA), ele também estudou clínica e eletrofisiologia dos distúrbios do movimento na Universidade de Toronto (Canadá), onde obteve um mestrado em epidemiologia clínica e pesquisa em saúde.
A sua aula foi focada em “Functional Movement Disorders”. O neurologista apresentou uma lista de dicas importantes para pensar nestas condições, mas alertou: “É necessário entender que essas dicas sugerem algo, apenas isso. O diagnóstico não pode ser feito sem verificar os sinais físicos. O histórico, inclusive, nos leva a lugares errados por vezes”.
Na sequência, também mostrou os principais fenótipos que ocorrem nestas desordens. O mais recorrente é o tremor funcional, uma movimentação particularmente alterável com atividades. Conforme exemplificou, é possível suprimir o tremor completamente em alguns casos, com atividades complexas. O segundo fenótipo mais comum é a distonia funcional, com uma postura fixa em repouso.
Espay ainda tratou do terceiro fenótipo mais recorrente, o parkinsonismo funcional. Trouxe, inclusive, um vídeo com o único transtorno de marcha que se encaixa nesta disfunção. Por fim, abordou alguns casos em que os exames se fazem necessários para estabelecer ou refutar diagnósticos.
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